sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Ponto para a mulherada.

Não é de hoje que asmulheres estão conquistando cada vez mais espaço nas empresas e, principalmente, nos cargos executivos.
 
Recentemente, várias publicações estão dando foco ao tema e "analisando" esta mudança no comportamento corporativo.
 
Achei a reportagem de hoje do Globo interessante. É mais uma constatação. Mas, atenção, nem todos estão satisfeito com as mudanças.
 
"A ascensão feminina nos ambientes corporativos segue crescendo no Brasil. Nas 100 companhias que integram a edição nacional de 2009 da pesquisa "Melhores empresas para se trabalhar", que contam juntas com 403.587 profissionais, 174.902 são mulheres, o que corresponde a 43% dos postos de trabalho. E, nestas empresas, dos 55.161 cargos de liderança, 36% (19.586 postos) estão nas mãos das mulheres, enquanto os 64% restantes (35.575 postos) são ocupados por homens, revela o estudo exclusivo conduzido pelo Instituto Great Place do Work. Em 1997, apenas 11% dos cargos de liderança eram ocupados por mulheres no país.
Em 2008, das 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil, oito tinham mulheres na presidência. Hoje, são dez. Nos Estados Unidos, de acordo com a pesquisa, em 2009, das 100 melhores empresas para se trabalhar, apenas quatro são presididas por mulheres: Recreational Equipment Inc. (Sally Jewell); W.L. Gore & Associates Inc. (Terri L. Kelly); Children´s Healthcare of Atlanta (Donna Hyland) e Build-A-Bear Workshop (Maxine Clark).
Conheça as empresas brasileiras presididas por mulheres
O estudo revela ainda que, no Brasil, nas empresas presididas por mulheres, o índice de confiança dos funcionários é maior: 83%, versus 81% nas companhias lideradas por homens. Em contrapartida, as organizações com mulheres na presidência demonstram níveis de satisfação menores do que as que têm homens na liderança: 76%, contra 83% da média geral.
A análise do Great Place do Work mostra que, apesar de todo o avanço da participação feminina no mercado de trabalho, ainda existem diferenças importantes: atuando numa mesma posição profissional que um homem, a mulher ganha menos e leva mais tempo para atingir cargos de liderança, apesar de dedicar mais tempo a estudo e aprimoramento profissional.
Ruy Shiozawa, CEO do Great Place to Work, afirma que as melhores empresas para se trabalhar no Brasil buscam incorporar no modelo de gestão características femininas, como maior capacidade de delegar, facilidade no relacionamento interpessoal, talento para gerir equipes e poder de negociação. Segundo ele, a valorização dessas características por parte das empresas representa uma importante evolução, pois o cenário era outro quando foi iniciado, há mais de uma década, o levantamento.
- No passado, as mulheres selecionadas para cargos de liderança, dadas as enormes dificuldades do mercado, deixavam de lado as características femininas, pois precisavam apresentar um comportamento idêntico ao dos pares masculinos - avalia o executivo.
Shiozawa acrescenta que, em tempos de crise econômica mundial, as características presentes no perfil feminino de gestão são ainda mais valorizadas. Não por acaso, diz ele, registrou-se, em 2009, um aumento da presença das mulheres na pesquisa, tanto em cargos de chefia, quanto na presidência."
 
fonte: jornal O Globo


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