segunda-feira, 5 de abril de 2010

Aventuras de uma Carioca em meio a um temporal clássico

Quem mora no Rio sabe do que estou falando...

Como pode uma cidade como esta simplesmente parar quando chove forte?

Hoje não foi diferente. Choveu forte em todos os pontos da cidade e no fim da tarde, bummmm, chuva torrencial. Nem preciso dizer que fiquei ilhada no trabalho. O pior é a agonia que bate. Você louco para ir embora, a fome chegando, o cansaço pesando nos ombros, você já não tem mais o que ver na internet e nada da chuva parar.

Diante da situação, me aventurei a encarar a chuva, trânsito, barreiras e o que mais viesse pela frente... e lá fui eu.

Olha, confesso que até começar a subir a estrada Grajaú-Jacarepaguá eu estava achando que tinha feito a escolha certa. Não demorou 300 metros para eu mudar de idéia.

O cenário que vi foi típico de filme sobre o fim do mundo ou outra grande catástrofe. A estrada completamente escura, o acostamento tomado por árvores caídas e carros descendo pela contra mão, na MINHA pista. Nenhum carro de polícia. Eu disse NENHUM!!!

Respirei fundo e segui em frente. Acreditem, ainda podia ficar pior. Imaginem uma cachoeira atravessando as duas pistas e se encontrando no meio. Tinha até onda!!! Eu desviava das piscinas de onda e atropelava uma pedra que não era visível. Em certa altura, o canto das pista era um rio com correnteza e dezenas de chafarizes alinhados jorravam água a meio metro de altura. Claro que não eram chafarizes, normalmente são respiradouros, mas não hoje.

Gente, isso não foi cena de filme e nem história de pescador. Acabou de acontecer comigo. Na pista contrária, tinham vários carros atravessados na pista e enguiçados após terem sido arrastados pela correnteza.

Realmente, nosso Rio de Janeiro precisa melhorar muito para ficar ruim...

... e que Deus nos abençoe!

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